
Singeperon pede providências urgentes após motim em unidade socioeducativa de Vilhena evidenciar precariedade e sobrecarga dos servidores
Na última terça-feira (1), a unidade socioeducativa de Vilhena vivenciou momentos de tensão quando internos protagonizaram um motim. Diante da falta de investimentos e da escassez de servidores para atender a demanda, a situação se torna cada vez mais recorrente no estado, colocando em risco tanto a segurança dos servidores quanto a estabilidade do sistema socioeducativo.
Com apenas seis servidores responsáveis por cuidar de 15 adolescentes, a unidade socioeducativa de Vilhena mostrou-se vulnerável quando um grupo de internos iniciou um motim, que culminou em atos de vandalismo, incêndio em colchões e ameaças aos servidores presentes. A coragem e determinação desses servidores, mesmo diante das dificuldades, permitiu que a situação fosse controlada, evitando uma fuga em massa que poderia ter consequências ainda mais graves.
Servidores operacionais relataram que as condições são extremamente desafiadoras. A falta de recursos, de investimentos em segurança e de um número adequado de profissionais torna os motins e as tentativas de fuga uma ameaça rotineira, colocando em xeque a integridade física e psicológica de todos os envolvidos. O motim poderia ter sido evitado ou minimizado se houvesse uma estrutura adequada e suficiente para conter tais situações. Falhas de segurança foram apontadas, expondo a necessidade de medidas imediatas para reverter o quadro preocupante nas unidades socioeducativas.
O Sindicato dos Policiais Penais e Agentes de Segurança Socioeducativos de Rondônia (Singeperon) manifesta sua preocupação e apoio aos servidores que atuam nessas condições adversas. O sindicato reitera a urgência na tomada de medidas efetivas para suprir as carências orçamentárias e de pessoal, bem como a implementação de políticas públicas que visem o fortalecimento e aprimoramento do sistema socioeducativo.
Em Porto Velho, os motins e tentativas de fugas têm sido recorrentes na capital, o que aumenta a urgência para que as autoridades responsáveis e a sociedade como um todo reconheçam a importância do trabalho dos servidores das unidades socioeducativas e o impacto direto que a falta de investimentos tem na segurança de todos os envolvidos. O Singeperon clama por uma resposta rápida e efetiva, visando garantir que situações como essa não se repitam, protegendo tanto os servidores quanto os adolescentes que estão sob custódia do Estado.
Nesse sentido, é fundamental que sejam buscadas soluções que priorizem a valorização e a capacitação dos servidores, além de investimentos em infraestrutura e segurança. Somente com o apoio e comprometimento das autoridades será possível assegurar um ambiente seguro e adequado para a ressocialização dos adolescentes, e também para a atuação dos servidores que têm a difícil missão de conduzir esse processo.
O Singeperon se coloca à disposição para dialogar e colaborar na busca por soluções que garantam a segurança e o bem-estar de todos os envolvidos no sistema socioeducativo de Rondônia. É hora de unir forças e agir com determinação para transformar essa realidade desafiadora e construir um futuro mais promissor para nossa sociedade.
Autor: Ascom Singeperon | Fonte: Ascom SingeperonComentários
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