Presidente do Singeperon destaca crise de saúde mental entre servidores prisionais em entrevista à TV Norte
O presidente do Sindicato dos Policiais Penais e Agentes de Segurança Socioeducativos do Estado de Rondônia (SINGEPERON), Clebes Dias, concedeu entrevista ao quadro Norte Investigação, da TV Norte/SBT, para comentar os dados alarmantes sobre o aumento dos casos de adoecimento mental e suicídio entre profissionais da segurança pública no Brasil.
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A matéria exibida destacou que, atualmente, o suicídio já é a principal causa de morte entre policiais no país, ultrapassando inclusive os confrontos armados com criminosos. O dado reflete uma realidade que vem sendo denunciada por entidades representativas em todo o território nacional.
Durante a entrevista, Clebes alertou para o agravamento da situação no sistema prisional, onde a rotina exaustiva, a falta de efetivo e o ambiente insalubre têm contribuído significativamente para o esgotamento físico e mental dos servidores.
“A saúde mental e física dos servidores do sistema prisional vem sendo profundamente impactada pela sobrecarga de trabalho e pela estrutura inadequada das unidades. Hoje, enfrentamos um déficit de efetivo que compromete o atendimento a todas as demandas, resultando em jornadas excessivas, plantões noturnos, ambientes insalubres e um cenário de constante pressão emocional. O número de internos é significativamente superior ao número de policiais penais em atividade, e isso tem contribuído para o adoecimento psíquico dos servidores. Mesmo com a existência de núcleos de apoio dentro da Secretaria, ainda é insuficiente diante da gravidade da situação”, afirmou.
O presidente do Singeperon ressaltou ainda a importância de políticas públicas efetivas voltadas à valorização e à saúde dos profissionais do sistema penitenciário, incluindo reforço no quadro funcional, acompanhamento psicológico regular e melhoria das condições de trabalho.
Segundo levantamento da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, o Brasil registrou mais de 104 casos de suicídio entre agentes de segurança pública apenas em 2024, número que tende a ser maior considerando os casos subnotificados. Os dados reforçam a urgência de medidas estruturais para proteger quem está na linha de frente da segurança da sociedade.
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